01 setembro, 2008



Por sentir assim tua presença
nessa distância de rios, passos e climas
E ouvir tua voz acima de meus ruídos


Por existires assim, sem ausência
na doce constância dos meus pensamentos
Por te trazer em mim, corpo essência cinzas
E te fazer perene na cadência dos minutos


Por saber certa nossa existência
na confusão sem devaneios
de nós dois.
É que me ponho aqui serena
Toda ouvidos, pele, sentidos
A espera do pouso fatal
dos teus olhos nos meus.



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