14 novembro, 2008


Amo o que em ti há de trágico. De mau.
De sublime. Amo o crime escondido no teu andar.
A tua forma de olhar. O teu riso fingido
e cristalino.

Amo o veneno dos teus beijos. O teu hálito pagão.
A tua mão segura na incerteza dos teus gestos.

Amo o teu corpo de romã madura.
Amo o silêncio perpendicular do teu contato. A fúria incontrolável da maré nas ondas de teus dedos criando meu orgasmo.

E esta tua ausência.
Este não-ser que é.

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