“teve um tempo em que esse dentro parecia com o fora/ era um ótimo lugar pra uma moça como eu era”
É tão expressivo esse verso-bomba da Maria Rezende, nesse momento, às vésperas de eu completar 38 anos de idade.
Me olho atentamente no espelho e constato a inexorável passagem do tempo. Eu não pareço mais a moça que eu era.
Então me vem outro verso, do mesmo poema da Maria:
“dentro de mim não é mais um bom lugar para se viver”.
Me olho mais uma vez. Essa segunda mirada é ainda mais atenta, mais minuciosa, porque é mais lúcida. E me certifico que a “sunny-girl” habita dentro de mim. Dentro de mim, é sim, um bom lugar, para se viver.
Dentro de mim faz sol.
Dentro de mim também há uma explosão caótica de pensamentos e de sentimentos, mas o tempo tem sido meu bom-faxineiro e a bagunça toda vem se arrumando.
Dentro de mim há muitas versões de mim mesma: tenho uma “don’tworrybehappy” e outra completamente neurótica, tenho uma workaholic e uma boemia, tenho uma princesa e uma torcedora do Corinthians, tenho uma Marilyn Monroe e uma Frida Kahlo... Vez ou outra essas meninas (são todas meninas, da mesma idade) se pegam e a briga é feia. Mas novamente, o tempo vem ao meu favor e coloca cada uma em seu lugar e elas se sobressaem em sua devida hora.
Dentro de mim toca música o tempo todo. Dentro de mim há o sentimento bom de que o Natal está chegando e eu vou ganhar o melhor presente porque eu mereço. Dentro de mim é perfumado. Dentro de mim eu guardei centenas de poesias, beijos apaixonados, afetos trocados. Dentro de mim eu trago o repertório infindável de palavras doces que falei e ouvi. Dentro de mim carrego cenas de amor, cenas de filme pornô, de novela mexicana e todas com final feliz.
38 anos fizeram de dentro de mim, um bom lugar para se viver.
Minha resposta à poetinha:
o que sou, visto de fora, não reflete o que há dentro/ não sou a moça que eu era, sou a moça que eu invento.
É tão expressivo esse verso-bomba da Maria Rezende, nesse momento, às vésperas de eu completar 38 anos de idade.
Me olho atentamente no espelho e constato a inexorável passagem do tempo. Eu não pareço mais a moça que eu era.
Então me vem outro verso, do mesmo poema da Maria:
“dentro de mim não é mais um bom lugar para se viver”.
Me olho mais uma vez. Essa segunda mirada é ainda mais atenta, mais minuciosa, porque é mais lúcida. E me certifico que a “sunny-girl” habita dentro de mim. Dentro de mim, é sim, um bom lugar, para se viver.
Dentro de mim faz sol.
Dentro de mim também há uma explosão caótica de pensamentos e de sentimentos, mas o tempo tem sido meu bom-faxineiro e a bagunça toda vem se arrumando.
Dentro de mim há muitas versões de mim mesma: tenho uma “don’tworrybehappy” e outra completamente neurótica, tenho uma workaholic e uma boemia, tenho uma princesa e uma torcedora do Corinthians, tenho uma Marilyn Monroe e uma Frida Kahlo... Vez ou outra essas meninas (são todas meninas, da mesma idade) se pegam e a briga é feia. Mas novamente, o tempo vem ao meu favor e coloca cada uma em seu lugar e elas se sobressaem em sua devida hora.
Dentro de mim toca música o tempo todo. Dentro de mim há o sentimento bom de que o Natal está chegando e eu vou ganhar o melhor presente porque eu mereço. Dentro de mim é perfumado. Dentro de mim eu guardei centenas de poesias, beijos apaixonados, afetos trocados. Dentro de mim eu trago o repertório infindável de palavras doces que falei e ouvi. Dentro de mim carrego cenas de amor, cenas de filme pornô, de novela mexicana e todas com final feliz.
38 anos fizeram de dentro de mim, um bom lugar para se viver.
Minha resposta à poetinha:
o que sou, visto de fora, não reflete o que há dentro/ não sou a moça que eu era, sou a moça que eu invento.
5 comentários:
ainda faltam 2 dias... Carlucha...
É bom saber que os incêndios continuam a queimaduras. Seu espírito está vivo e crescendo, e não é isso que a viagem é toda sobre.
É bom saber que o fogo ainda arde dentro. Seu espírito é muito viva e crescente, e não é isso que a viagem é tudo isso?
Amei!!!
Dentro de mim também há perfumes, sonhos e estrelas.
E quem vê por fora só visualiza a pessoa que trabalha, trabalha e que as vezes se permite deitar o dia todo em um sábado sem culpa de não estar arrumando o armário. O pior é que as vezes colocar o que temos dentro de nós assusta os outros. Hoje em dia lá fora nada assusta mais do que palavras doces... é uma pena.
Amei!!!
Dentro de mim também há perfumes, sonhos e estrelas.
E quem vê por fora só visualiza a pessoa que trabalha, trabalha e que as vezes se permite deitar o dia todo em um sábado sem culpa de não estar arrumando o armário. O pior é que as vezes colocar o que temos dentro de nós assusta os outros. Hoje em dia lá fora nada assusta mais do que palavras doces... é uma pena.
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