08 janeiro, 2012


Não há soma dos dias nem sua perda
são mariposas ébrias sob a luz
ou em vôo cego pela escuridão erma
a lida é insana
idas e vindas do breu ao néctar da flor.
Não, nem se apressa o rio. Não há remos
Tampouco se perde o fio à meada: não há trama
Não há preâmbulo, nem epílogo nos sonhos
E o viver não se atém
em perdas, ganhos ou barganhas
a vida é tal como uma esfera, perfeita
uma chama que fenece ou incendeia
ou
líquida esparrama-se em tuas entranhas.

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