26 novembro, 2008


O meu silêncio

é uma catedral de assombros,

onde sussurram

antepassadas vozes,

onde repousam

antepisadas pedras.

A minha prece

é feita de silêncios-

se derramo palavras,

transbordo as ausências

que me povoam.

Entre minhas mãos,

infinitos espaços de tempo.

A um passo de mim

é onde sempre me encontro

e não me alcanço.

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